Mensagem do Director Geral
Antes de tudo, começo por vos desejar um bom ano na vossa vida pessoal e profissional. Faço votos para que, juntos, possamos lutar e alcançar as nossas metas. Metas que têm como denominador comum servir, pois é isso que fazemos. Servir água potavel à população moçambicana é, no final de tudo, a nossa missão e o que nos move, ainda que estejamos distribuídos em variados postos e profissões.
Estando ainda no segundo mês do ano, podemos afirmar que nunca chegamos a desacelerar, pois a natureza do nosso Grupo exige que estejamos em alerta 24 horas por dia, para garantir o abastecimento de água às populações, porque sem água não há vida.
Desde cedo, estamos a ser lembrados da importância do nosso trabalho na sociedade. Pois, além dos desafios correntes e próprios dos Sistemas de Abastecimento de Água, nomeadamente, perdas de água, problemática das fontes de água, expansão da rede, qualidade de água, qualidade dos serviços e dividas dos clientes, os fenómenos climáticos têm sido outra contrariedade regular. A tempestade tropical “Ana” é o exemplo mais recente, tendo deixado algumas marcas negativas sobre parte de nossas infraestruturas, especialmente na Área Operacional de Tete.
No entanto, a nossa capacidade de adaptação e a manutenção dos Sistemas de Abastecimento de Água com níveis mínimos de interrupção nesses momentos é a prova da qualidade do nosso trabalho e do capital humano que nos acompanha.
A esta altura, urge relembrar as mudanças estruturais em curso na nossa empresa, especificamente a nova Geração do Quadro de Gestão Delagada, com a criação das Sociedades Comerciais Regionais, que implica uma separação do âmbito de actuação, onde o FIPAG deixa de ser cedente e, ao mesmo tempo, Operador dos SAA (Sistemas de Abastecimento de Água).
Esperamos que estas transformações possam atingir o seu ápice neste ano 2022, sendo que à data está em curso o processo da identificação e posterior contratação de consultores técnicos para a fase de transição.
Não obstante, esta transformação institucional assente numa nova postura empresarial não deve nos eximir das nossas responsabilidades, enquanto braço implementador das acções do governo, no que concerne ao abastecimento de água urbano, pelo que, as empresas regionais, à par das suas acções geradoras e multiplicadoras de sustentabilidade, deverão continuar comprometidas com o bem-estar dos moçambicanos, continuando deste modo, engajados na provisão de serviços seguros de abastecimento de água.
Outrossim, estamos cientes de que as acções do FIPAG no ano passado foram afectadas pela situação macroeconómica, derivada da pandemia da covid-19, o que condicionou o fluxo de geração de receitas, por meio de cobranças de facturas de água, por um lado e por outro, factores climátericos, sobretudo nas cidades de Nampula, Pemba, Inhambane, Tete e Mocuba.