Mesquita não se conteve e declarou, “o que está bom deve ser elogiado, vi que vocês são sonhadores e estão a pensar no amanhã, isso é importante. A vossa margem de erro é pequena, no entanto, exige muita atenção”, completou.
O Ministro que tutela a área dos recursos hídricos, realizou desta forma, a sua primeira visita oficial à instituição após assumir aquela pasta ministerial em Março do corrente ano. Foi recebido pelo Conselho Directivo do FIPAG, e seguiu para uma visita guiada pelo Director Geral, Víctor Tauacale, a todas as Direcções, Departamentos, Gabinetes, Unidades e, terminando nas instalações da Academia, numa interação “terra a terra” com os colaboradores.
Já no auditório da academia, e diante da presença de todos os colaboradores, o Director Geral fez a apresentação institucional que dentre vários assuntos destacou a transformação institucional em curso, o programa de investimentos previstos até 2032, a situação dos recursos humanos, bem como os compromissos assumidos com o Governo, através do PQG e do PES.
Por sua vez, Carlos Mesquita, impressionou-se com a dinâmica do FIPAG, caracterizando-a como bem estruturada e ciente dos seus desafios, no entanto, apelou à maior atenção com o nível de perdas de água, que o considera insustentável. “Ainda temos muito para fazer em termos de abastecimento de água, 46% de perdas é bastante. Precisamos criar capacidade para investir mais na redução destes níveis. Ademais, precisamos produzir mais e buscar mais fontes de captação. Se tivermos que ir ao mar, que o façamos, há países que já estão a investir em dessalinização”, explicou.
“O FIPAG não é uma ilha”
Adicionalmente, o Ministro das obras Públicas, apelou a um pensamento integrado e harmonizado com as instituições do sector e com o próprio ministério. “Vocês não são uma ilha. Devem estar abertos a intercâmbio com outras instituições e ter um pensamento integrado, porque se o Ministério estiver mal, vocês também estarão”.
Prosseguindo nas suas recomendações, Carlos Mesquita, diz ser oportuno seguir com o projecto dos contadores pré-pagos de água e desafiou a instituição a encontrar formas de reduzir os custos com energia, bem como combater a corrupção. “Temos que estar de cabeça erguida. Poder sair a rua com orgulho de vestir uma camisa com o FIPAG no peito. Então vamos trabalhar”, finalizou.