Acompanhado pelas equipas dos Serviços Centrais de Operações (SCO), Planificação e Desenvolvimento (SCPD), Gabinete de Implementação do Projecto de Abastecimento de A gua ao Grande Maputo (GIPAGM) e Aguas da Região de Maputo (AdeM), Victor Tauacale, iniciou a sua visita no campo de Furos de Laulane, onde teve as primeiras explicações do sistema de emergência de Maputo e o contexto de sua implementação.
Através de uma apresentação feita pelo Eng. Célio Bié, o Director Geral, soube que estes trabalhos surgem para responder a crise iniciada no ano de 2014, onde a fonte principal de abastecimento a Maputo, Rio Umbeluzi, na o conseguia responder a demanda, pela escassez da chuva e seca prolongada, tendo sido, por isso, a abertura de furos solução imediata face ao problema.
Durante a visita a quele campo de furos, foi notável a preocupação da comitiva na preservação daquele espaço de modo que as nossas infraestruturas na o venham sofrer quaisquer limitações na sua operação, visto que o lugar pertence a Aeroportos de Moçambique, porém já está em curso discussões de modo a manter o espaço e vedar as nossas infra-estruras.
A visita rumou a Khongolote, especificamente ao campo de furos na Universidade São Tomás (USTM), mas não antes de passar, pela Av. Lurdes Mutola (Malhazine), onde no terreno decorrem trabalhos de instalação da conduta adutora Missão Roque-Laulane.
Já no campo de USTM, o Director Geral ficou a saber que aquele local concentra 12 furos abertos a uma profundidade de 60 metros, e que por causa da intrusão salina, pela aproximação ao mar, a exploração deverá ser feita entre 10 e 15 metros cúbicos, nos quatro furos a serem equipados.
O périplo desaguaria no campo de furos localizado no bairro Malí, Distrito de Marracuene, local onde estão em curso as obras de abertura de mais furos de água, sete previstos nesta fase e cinco já feitos, dos quais três já ensaiados com sucesso, com os resultados a mostraram um caudal médio que ronda os 50 e 60 metros cúbicos por hora e o rebaixamento médio 30 metros cúbicos, isso a uma profundida de 75 a 80 metros de profundidade.
No final, ainda no local, o Director Geral viu “in loco” o andamento da abertura de um furo e ateve-se dos prazos previstos para a finalização dessas obras, financiadas pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e executadas pelo empreiteiro China Jiangsu Construction Group.